As obras de melhorias na travessia urbana do trecho de aproximadamente 5,5 quilômetros na BR-463, em Dourados, devem ser retomadas no ano que vem, segundo informações do Ministério dos Transportes. Os trabalhos na via começaram em agosto de 2021, porém, foram paralisados.
De acordo com o comunicado da pasta, essa é uma das ações que o Governo Federal realizará no Estado nos próximos meses.
As obras no trecho da rodovia federal que passa por Dourados visam reduzir riscos para usuários da rodovia e melhorará o fluxo de pedestres, ciclistas e motoristas que precisam atravessa a pista diariamente.
O projeto previa como ponto inicial o Trevo da Bandeira, seguindo até a entrada do Hospital Regional da Grande Dourados e consistia na implantação e na pavimentação de 5,5 quilômetros de nova pista (duas faixas de tráfego e acostamento).
Também estavam previstos a construção de 2,5 quilômetros de pistas laterais e de dois novos viadutos, implantação de uma nova pista e de retornos nas proximidades dos bairros adjacentes, além da separação dos sentidos de tráfego com barreiras de concreto.
Em fevereiro deste ano, a União já havia acenado para a retomada das ações no local.
No dia 9 de fevereiro, em reunião com o governador Eduardo Riedel (PSDB), o ministro dos Transportes, Renan Filho, relatou ações que seriam realizadas em Mato Grosso do Sul, incluídas no plano de 100 dias do Governo Federal.
A BR-463 corta alguns bairros populosos da parte Sul e Sudoeste de Dourados e tem início no entroncamento com a BR-163, conhecido como Trevo da Bandeira, e se estende até Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai.
Em outubro do ano passado, o Dourados News esteve na via e constatou depredação no local, com algumas placas de sinalização arrancadas ou quebradas e lixo.
Na época, o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte) negou o abandono e informou que os trabalhos na rodovia estavam parados por problemas contratuais.
“A obra em questão na BR-463/MS não se encontra abandonada. Até o momento foram executados serviços de terraplanagem, execução de desvio para construção de viaduto, infraestrutura pré-moldada de viaduto, drenagem e limpeza da obra. A empresa contratada solicitou reequilíbrio econômico referente à inflação dos insumos contratuais. O DNIT mantém o contrato em vigor, cobrando da empresa a execução de suas obrigações”, disse por meio de nota.
A previsão inicial de entrega era para fevereiro deste ano, com valor orçado na época de pouco mais de R$ 41,3 milhões.
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