Novos focos ativos na região de Maracangalha, no Pantanal de Mato Grosso do Sul, mobilizaram bombeiros e brigadistas para combater surgimento de incêndios de grande proporção.
Mesmo com a redução do fogo no bioma, equipes do Corpo de Bombeiros, brigadistas do Prevfogo, Ibama, homens da Força Nacional e das Forças Armadas permanecem de prontidão para atuar no combate às chamas.
Na manhã desta quinta-feira (11), os bombeiros anunciaram a redução significativa dos incêndios na região, mas afirmaram que as tropas seguiam mobilizadas para combater o fogo, uma vez que as condições climáticas previstas já para a próxima semana são favoráveis para ocorrência de incêndios florestais.
As temperaturas no bioma, na próxima semana, já devem ultrapassar os 30°C, com queda da umidade relativa do ar e aumento na velocidade dos ventos, condições que favorecem a propagação das chamas.
Área queimada do Pantanal
Desde o começo do ano até 9 de julho, 594 mil hectares foram queimados no Pantanal Sul-mato-grossense, o que corresponde a 6% do total de 9 milhões de hectares da região pantaneira no Estado.
O aumento chega a 159% em relação ao mesmo período de 2020, quando foram queimados 229,4 mil hectares – considerada até então, a pior temporada de incêndios.
Os números são do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais do Departamento de Meteorologia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).
Os focos de calor detectados via satélite chegam a 3.098 de janeiro até 9 de julho, segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais). Aumento de 46,8% em relação ao mesmo período de 2020, quando houve 2.111 registros.
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