Militar do Bope preso por estuprar frentista em Campo Grande é afastado e está no presídio.

Delegadas Mariana e Elaine responsáveis pelas investigações. (Kísie Ainoã, Midiamax)

Policial Militar do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), Israel Giron Arguelho Carvalho, preso por estuprar uma frentista na saída de seu trabalho, na noite do dia 8 deste mês, em Campo Grande, foi afastado. Ele já está no presídio militar.

O afastamento dele foi publicado em Diário Oficial na segunda-feira (14), mas assinado na última sexta-feira (11), quando o policial foi preso em casa, no Bairro Ana Maria do Couto. “Transferir por inconveniência de permanência, o soldado do Bope para o Comando Geral/ Presídio Militar.”

Ele teve prisão temporária decretada na sexta-feira (11) e cumprida no mesmo dia. Ele foi preso, sozinho em casa no Bairro Ana Maria do Couto e levado para o Presídio Militar. “Ele se encontra preso. A investigação foi bastante exitosa, o setor tem trazido muitos frutos e foi criado para isso, trazer mais agilidade às investigações”, afirmou a Delegada Elaine Benicasa, titular da Deam.

Segundo a delegada, o policial usou a arma funcional para praticar o crime. O militar não explicou se escolheu a vítima aleatoriamente. Ainda não se sabe se há outras vítimas. Ainda segundo a polícia, o militar faz ‘bico’ de motorista de aplicativo, porém ela não era passageira, como ele havia dito, e sim foi abordada a pé quando saía do serviço.

O crime

A vítima que trabalha em um posto de combustível disse que tem o costume de voltar para casa a pé, já que não mora muito longe, e quando saiu por volta das 22 horas do serviço e estava caminhando foi abordada pelo desconhecido que estava em um veículo Fiat Mobi. Ele estava armado e a colocou no carro à força.

A mulher foi levada para um lugar ermo e escuro e estuprada pelo homem que a todo momento a ameaçava com a arma na cabeça. Depois de cometer o crime, o autor deixou a mulher na rua e fugiu. A vítima conseguiu anotar a placa e ligou para o seu chefe contando o que havia ocorrido.

O chefe ligou para a Polícia Militar que atendeu ao caso. A vítima foi até a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) junto de familiares para registrar o boletim de ocorrência. Na delegacia, ela ainda disse que o homem a ameaçou dizendo que sabia onde ela morava.

Republicado de https://midiamax.uol.com.br

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *