Na contramão do âmbito nacional, a indústria de Mato Grosso do Sul teve saldo positivo em janeiro deste ano, se comparado com os dados de dezembro de 2022. Enquanto houve aumento de 4,5% no estado, o país recuou -0,3%, de acordo com as informações do Instituto Brasileira de Geografia e Estatísticas (IBGE) divulgados nesta quinta-feira (6).
No estado, Indústrias de transformação tiveram o maior saldo, de 5,5%. Já o percentual negativo foi expressado por Indústrias extrativas, taxa de -8,2%.
Entre as atividades, as principais influências positivas no estado foram registradas por fabricação de coque (espécie de combustível mineral), de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis, com alta de 248% e Fabricação de produtos alimentícios (8,8%). As fabricações de celulose, papel e produtos de papel registraram queda de 3,6%.
Mato Grosso do Sul foi incluído na análise pela primeira vez neste ano. A inclusão veio após o estado atingir 0,5% do Valor de Transformação Industrial (VTI), de acordo com a Pesquisa Industrial Anual (PIA).
Bernardo Almeida, analista da pesquisa, explica que, neste primeiro momento, só há resultados para os três novos locais no indicador interanual mensal. “Precisamos de uma série maior para produzir dados mais precisos e robustos que permitam efetuar a disseminação dos outros indicadores. Para o indicador do acumulado em 12 meses, por exemplo, ainda não é possível divulgá-lo por conta de sua própria metodologia, pelo fato de as séries históricas desses locais serem bem recentes” diz
Mato Grosso do Sul, Goiás e Rio de Janeiro expressaram taxas positivas mais elevadas do que a média nacional (0,3%), enquanto Ceará (0,2%) completou o conjunto de locais com avanço na produção no índice mensal de janeiro de 2023.
Retirado de https://g1.globo.com/ms/mato-grosso-do-sul/