Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD Contínua do quarto trimestre de 2023 divulgada nesta sexta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que Campo Grande configura como a capital com menor taxa de desocupação no País.
Em Campo Grande, a taxa de desocupação foi de 2,6%. Em sequência, a segunda menor taxa é de Florianópolis (SC), com 4,3%.
No trimestre anterior, a taxa de desocupação em Campo Grande foi de 3,1%, indicando
queda.
Mato Grosso do Sul
Os dados apontam que Mato Grosso do Sul ainda mantém a 4ª menor taxa de desocupação do país, com 4%.
Segundo o IBGE, nesse período, havia 2,25 milhões de pessoas em idade de trabalhar em MS. Destas, 1,5 milhão estavam na força de trabalho, sendo que 1,4 milhão estavam ocupadas e 60 mil desocupadas.
O nível da ocupação foi estimado em 64%, representando uma redução de 0,2 pontos percentuais (p.p.) em relação ao trimestre anterior e uma queda de 1,3 p.p. em relação ao mesmo período do ano passado.
Por outro lado, 25 estados registraram queda no número de desocupados, enquanto MS conseguiu apenas manter a mesma proporção.
O Estado fica atrás somente de Rondônia (2,3%), Mato Grosso (2,4%) e Santa Catarina (3,6%). Enquanto o maior valor foi verificado na Bahia (13,3%).
Carteira assinada
O número de empregados sem carteira assinada no setor privado também cresceu no período, chegando a 13,4 milhões (5,9%).
Nessa área, MS se destacou com o maior aumento no número de empregados sem carteira, com alta de 26,5%, seguido do Amazonas (25,9%) e Rio Grande do Norte (25,8%).
Das oito unidades de federação que registraram queda nesse contingente, as maiores variações estavam no Acre (-26,1%), Rondônia (-15,2%) e Mato Grosso (-7,4%).
Brasil
No Brasil, a taxa de desocupação do país no terceiro trimestre de 2023 foi de 7,4%, caindo 0,3 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre de julho a setembro de 2023 (7,7%) e 0,5 p. p. frente ao mesmo trimestre de 2022 (7,9%).
Tal proporção está muito acima do que é registrado em Campo Grande e em Mato Grosso do Sul, de 2,6% e 4% respectivamente.
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