No coração de Campo Grande, a Rua Rui Barbosa ganhará 100 novas câmeras com tecnologia de reconhecimento facial em algumas delas. O objetivo é identificar suspeitos de crimes e inibir a violência na região.
A previsão, de acordo com o gestor da GCCO (Gerência de Controle do Centro de Operações) da Guarda Civil Metropolitana, Vanderlei Vitor, é de que as câmeras sejam instaladas ainda no primeiro semestre do próximo ano.
“As câmeras já estão compradas. Estamos aguardando licitação para contratação da empresa que fará a instalação e a manutenção dos equipamentos”, explica.
Atualmente, a GCM monitora câmeras instaladas na 14 de Julho entre as ruas Fernando Correa da Costa e Mato Grosso, além de outras na Orla Morena, na região da Maria Fumaça, e no cruzamento da Afonso Pena com a Rui Barbosa, onde fica a estátua do Manoel de Barros.
Câmeras agilizam atendimento e inibem crimes
Para realizar o monitoramento das câmeras na região central da cidade, a Guarda Civil Metropolitana conta com 4 equipes com 10 guardas todos os dias. Por mês, segundo os dados, são identificados, em média, 65 crimes nas regiões monitoradas. Os principais ilícitos são: furtos, roubos e infrações de trânsito.
“Esse trabalho de monitoramento reduziu muitos crimes e ajuda na captura mais rápida dos criminosos. Quando algo de errado é identificado, enviamos a viatura mais próxima, acionamos e, se for o caso, encaminhamos para a delegacia. No caso de acidentes, fazemos o primeiro atendimento e acionamos o socorro e Polícia de Trânsito, conforme a necessidade”, afirma o gestor da GCCO.
A aquisição das novas câmeras faz parte do Programa Reviva Campo Grande, anunciado ainda em 2022, cujo investimento conta com apoio do Governo Federal e custo estimado de R$ 4 milhões, segundo anunciou o ex-secretário especial de Segurança e Defesa Social, Valério Azambuja.
Na ocasião, a promessa era a instalação de 250 câmeras no corredor da Rui Barbosa, Calógeras e pontos específicos nas saídas da cidade.
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