Após audiência, homem suspeito de estuprar, torturar e manter a namorada em cárcere vai continuar preso em MS.

Local em que mulher foi estuprada, torturada e mantida em cárcere pelo namorado — Foto: Polícia Civil

O homem, de 27 anos, suspeito de estuprar, torturar e manter a namorada em cárcere passou por audiência de custódia nesta quarta-feira (1º) e vai continuar preso. Ele foi transferido para o Instituto Penal Campo Grande (IPCG).

O suspeito foi preso em flagrante na segunda-feira (30), quando a vítima, de 20 anos, se aproveitou de um momento de distração e mandou uma mensagem falando que estava presa desde sábado (28) na casa do namorado, no bairro Vila Almeida.

Segundo a delegada Elaine Cristina Benicasa, titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), a jovem foi resgatada com diversos ferimentos causados por queimaduras de ferro, isqueiro e água quente.

Confissão

Ainda conforme a delegada da Deam, durante o primeiro depoimento o suspeito continuou negando tudo e chegou a dizer que a jovem teria pulado do veículo na volta para casa, por isso desmaiou e que o álcool só teria caído no rosto dela porque a mesma havia esbarrado em sua mão.

A polícia informou que o suspeito permanece preso e solicitou por um novo depoimento, avisando que iria confessar alguns fatos. O caso segue investigação.

Mulher estava presa na casa do namorado em Campo Grande.  — Foto: Adriano Fernandes
Mulher estava presa na casa do namorado em Campo Grande. — Foto: Adriano Fernandes

No dia do aniversário

Em depoimento, a vítima contou à polícia que ela e o suspeito estavam juntos há 1 ano e 4 meses, mas que o relacionamento nunca foi tranquilo, devido ao ciúmes do namorado. No dia do aniversário, os dois resolveram sair para comemorar, porém na volta começaram a discutir.

Ainda conforme a mulher, dentro do carro o suspeito tentou enforcá-la e ela acabou desmaiando. A vítima informou que acordou algum tempo depois na casa do namorado, onde começaram as torturas.

Conforme a delegada, o suspeito teria jogado álcool no rosto da vítima e em seguida a queimado com ferro de passar roupa no mesmo lugar. A tortura continuou com água quente e também um isqueiro que, com ajuda de um aerosol, ele usou como se fosse maçarico.

Retirado de https://g1.globo.com/ms/mato-grosso-do-sul/

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *