O deputado federal Geraldo Resende (PSDB-MS) quer Dourados empreendendo esforços, tanto na oferta de serviços quanto na estrutura urbana, e sendo mais inclusivo às necessidades das pessoas idosas. Para tanto, propõe que os futuros candidatos a prefeito assumam o compromisso em seus programas de governo de transformarem Dourados em “Cidade Amiga da Pessoa Idosa”, certificado concedido pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Na condição de pré-candidato a prefeito de Dourados, Geraldo Resende assumiu esse compromisso no Programa “Expressão Nacional”, em debate promovido pela TV Câmara.
“Se eu for candidato, esse tema estará obrigatoriamente em nossas propostas de governo. Mas espero que a sociedade exija que esse seja um tema comum a todos os outros postulantes a gestores municipais da segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul”, pontuou.
Para receber o certificado, o município precisa ser incluído na Rede Global de Cidades e Comunidades Amigas da Pessoa Idosa, na qual compartilham os princípios da abordagem amiga da pessoa idosa e comprometem-se a criar entornos amigáveis com essas pessoas.
Esses municípios, segundo o deputado Geraldo Resende, ampliam a oferta de serviços nas áreas de assistência social, saúde, lazer, educação, apoio na busca de serviços previdenciários, financeiros, entre outros, especificamente para idosos.
“Com o aumento da expectativa de vida, a população idosa em todo o mundo vem crescendo rapidamente. Por isso, precisamos com urgência criar políticas de atenção a esse segmento populacional, partindo de iniciativas locais, dos municípios, com apoio das unidades da federação, ou seja, dos Estados e da União. É um assunto a ser, obrigatoriamente, debatido nas eleições municipais deste ano”, afirma.
O Censo Demográfico apontou que em 2010, o Brasil tinha 20,5 milhões de pessoas com idade a partir dos 60 anos, o que perfazia 10,78% da população. Em 2022, a população idosa brasileira atingiu 31,2 milhões, ou 14,7% dos brasileiros. O aumento foi de 39,8% em 10 anos.
“Continuando nesse ritmo, a expectativa é de que o número de pessoas com 65 anos ou mais, no Brasil, chegue a 58,2 milhões em 2060, ou seja, o equivalente a 25,5% da população”, afirma o deputado, justificando a necessidade de adoção urgente de políticas públicas em favor dos idosos.
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