Nesta terça-feira (6) é celebrado o Dia Nacional do Teste do Pezinho, que promove a conscientização para a realização do exame em recém-nascidos, feito a partir do sangue coletado do calcanhar do bebê e que permite identificar doenças graves, como hipotireoidismo congênito (quando não há produção adequada de hormônios), fenilcetonúria (defeito no metabolismo) e as hemoglobinopatias (afetam o sangue). O deputado federal Geraldo Resende (PSDB) reforça que essas enfermidades podem causar sérios danos à saúde, inclusive retardo mental grave e irreversível, e por isso defende a ampliação do teste.
O teste do pezinho está inserido no contexto da triagem neonatal, ação preventiva que permite diagnosticar doenças congênitas, sintomáticas e assintomáticas, no período neonatal. “O exame permite tratamento precoce, ajudando a diminuir e até eliminar sequelas”, explica Resende.
De acordo com o deputado federal, é necessária a ampliação do teste do pezinho em Mato Grosso do Sul. Para isso, mais pessoas devem ser capacitadas, além de novas estruturas e equipamentos. “Um exemplo é o espectrômetro de massa, que não pode ficar em qualquer sala. Ele tem especificações técnicas e precisa funcionar 24 horas por dia”, observa o parlamentar.
Resende destaca que a capacitação de profissionais da rede é fundamental e precisa ser feita de forma contínua, além das famílias dos pacientes e profissionais. “Mesmo os profissionais que são referências terão que aprender a conduzir de maneira adequada as novas doenças triadas”.
Diversidade – Como as doenças são muito raras, Geraldo Resende, que é médico, ressalta a diversidade de profissionais atuando nessa ação de triagem neonatal em Mato Grosso do Sul. “Temos que capacitar um leque de profissionais, não só pediatras, mas também geneticistas, cardiologistas, nutricionistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, assistentes sociais, psicólogos, entre outros, que estarão atuando em todo o Estado”, adverte.
A partir de 48h de vida, o bebê já pode ser submetido ao teste do pezinho, sendo importante sua realização até o 5º dia após o nascimento. “Como médico preocupado com a saúde da mulher, da gestante e das crianças, aconselho aos pais solicitarem o teste do pezinho nas maternidades e postos de saúde”, frisa o deputado.
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