Em assembleia, professores aceitam proposta de reajuste de 10,39% em duas parcelas.

Foto: Nathalia Alcântara, Midiamax

Após a proposta da Prefeitura Municipal de reajuste de 10,39%, os professores da rede municipal de ensino de Campo Grande, aceitaram a proposta em duas parcelas. Em fevereiro, reajuste de 4% será aplicado nos salários e em junho, os demais 6,39%.

Conforme a vice-presidente da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública), Josefa Silva, o próximo passo será criar uma comissão mista entre a ACP, Prefeitura e Câmara Municipal para definir quando o reajuste deverá se tornar lei e incorporar na carreira dos servidores. A proposta da prefeitura será paga através de verba indenizatória, explicou.

“Isso vai ser construído através da comissão. Era o que queríamos? claro que não. Queríamos os 33,24% do ano passado, mas infelizmente Campo Grande veio de um longo período de retrocesso das gestões anteriores que não criaram formas de não ultrapassar esses limites não prudenciais e deixou para trás a vida desses servidores. É recorrente desde 2015”, disse.

Gilvano Bronzoni, presidente da ACP disse que agora a categoria espera que a data para a publicação da lei seja definida no mínimo até o fim do mandato de Adriane Lopes (Patriota). “Agora a comissão da Câmara, Prefeitura e ACP vão se reunir para discutir o calendário de 2023. E essa data a comissão vai discutir para ir decidir quando será lei”, afirmou.

Mobilização desde 2022

O último bimestre de 2022 foi marcado por intensa movimentação dos professores a favor do reajuste integral de 10,39%, com a realização de paralisações e greve geral por uma semana.

Na época, a Prefeitura Municipal de Campo Grande alegou falta de recursos e compromisso com a lei de responsabilidade fiscal para não conceder o aumento conforme a Lei 6.796/2022 para o piso de 20 horas.

A última proposta da Prefeitura feita aos professores, que foi rejeitada pela categoria, era de dividir os 10,39% de aumento em três parcelas, chegando ao total em dezembro de 2023: 3,42% em janeiro de 2023; 3,48% em maio e outros 3,48% em dezembro.

As negociações foram encerradas em dezembro com a promessa de serem retomadas no início deste ano.

Retirado de https://midiamax.uol.com.br

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