Da cidade ao campo, a energia elétrica é capaz de transformar a realidade de milhares de famílias e modelos de negócio em Mato Grosso do Sul, principalmente no interior do estado. São em cidades como Tacuru, Ribas do Rio Pardo e Deodápolis, que novas subestações e programas viabilizados pela Energisa, foram capazes de gerar emprego, renda e desenvolvimento econômico.
Em Ribas do Rio do Rio Pardo, a 92km de Campo Grande, que foi incluída recentemente na rota do desenvolvimento industrial do estado, as necessidades energéticas foram evidenciadas pelo aumento repentino da cidade. Ao ganhar uma nova subestação, não só a área urbana se beneficiou, mas também o pequeno produtor, que sonha em fincar raízes na sua terra e continua apaixonado pela vida simples do interior.
É o caso de Miguel Emiliano de Jesus e a esposa, que desde 2010, lutam para ter uma terrinha para a criação de gado e plantio de hortaliças. Entretanto, quando migraram do interior paulista para Ribas do Rio Pardo encontraram serviço apenas na indústria madeireira. “Comecei a trabalhar em uma madeireira, tive a infelicidade de ficar 3 anos de cama após o acidente. Passamos o que ninguém quer passar. Comecei a catar papelão altas horas da madrugada porque eu não conseguia trabalhar, era uma dor insuportável”, relembra.
A vida só começou a mudar quando ouviu sobre um novo loteamento na área rural, que possibilitaria finalmente a realização do sonho. “Comecei com vaquinhas, mas logo fui para as verduras. Comecei a vender as verduras para merenda das escolas, feira e para indústrias de obras”, detalha.
Entrava ano e saia ano, a irrigação sempre foi a chave para que Miguel mantivesse a produtividade do negócio como agricultor familiar. Porém, os problemas começaram a aparecer. Bomba de água sem potência, falta de energia e perda na produtividade. “Antes dava problemas. Quando acabava a energia, a gente perdia os produtos. Se falta energia, falta produto. Nós temos que ter irrigação, ainda mais com o sol aqui”, explica o produtor.
Assim que o programa do governo federal e viabilizado pela Energisa em Mato Grosso do Sul, Luz Para Todos, chegou, Miguel viu seu negócio crescer e as dificuldades diminuírem. Novos postes de energia e padrões mais potentes foram instalados na área rural onde o agricultor mora.
“A Energisa veio com os postes e padrões, e a energia começou a chegar para nós também. Agora com a subestação, estamos nas nuvens. Estávamos precisando muito. Logo quando chegamos no loteamento ficamos dois anos sem nada, tudo na luz de vela. Água era uma dificuldade, foi um trabalho pesado para chegarmos onde estamos”, relembra o produtor.
Com a energia em plena funcionalidade e ajudando na irrigação da horta, o negócio de Miguel partiu para outro nível. A plantação passou a receber um tratamento especial. “Sem energia, tem que ter uma bomba a diesel, o investimento fica caro. Pra gente é grande valia esse projeto da Energisa. Se não tivesse, estávamos na pedra. Se não fosse a Energisa chegar até nós, como iríamos fazer a irrigação. Nós devemos prazer e satisfação. Uma parceria que deu muito certo”, pontua o agricultor.
O amor pelo campo
Quem também viu de perto as mudanças que uma rede de energia elétrica robusta é capaz de fazer é a produtora rural e agente de saúde, Sônia Maria Rodrigues, 54 anos. Moradora de Tacuru, a 407km de Campo Grande, ela não troca por nada a vida no campo, na qual é ela completamente apaixonada.
“Já vivi anos atrás, quando era criança, sem energia elétrica. Era muito difícil, outro mundo, outra vida, outras condições”, relembra.
Sônia comprou um lote há 4 anos no Assentamento Conquista. Lá, ela cria seis vacas leiteiras, que produzem em média 110 litros/dia, com duas ordenhas, pela manhã e à tarde. O armazenamento é todo feito no resfriador comunitário do assentamento. “Trabalho como produtora e também tenho uma segunda profissão de agente de saúde. Dependo bastante da energia elétrica, até mesmo porque eu intercalo as duas profissões”, explica.
O armazenamento da produção do assentamento só funciona porque a energia elétrica vem da nova subestação Tacuru, inaugurada recentemente pela Energisa, junto com a instalação de Bocajá. As duas novas subestações possuem juntas o total de 4 MVA de potência instalada, o que é suficiente para o atendimento a 4 mil unidades consumidoras – em termos de comparação, equivalente ao município de Iguatemi. Além disso, uma nova linha de atendimento à Coronel Sapucaia foi feita, somando tudo um investimento de 23,4 milhões da Concessionária.
Para Sônia, essa evolução impactou também no trabalho como agente de saúde. Nessa área, ela cumpre uma jornada de quatro horas em campo pela manhã percorrendo as casas dos moradores e na parte da tarde fica em home office, trabalhando pelo notebook e lançando o que é preciso em um sistema on-line.
“Hoje a gente tem uma internet em casa, a gente consegue lançar a produtividade das visitas [como agente de saúde] no computador, por exemplo. Antigamente a gente precisava se deslocava até o postinho de saúde para fazer isso”, frisa. “A energia possibilitou que a internet chegasse no campo, então a Energisa para nós é muito importante”, pontua.
Tecnologia que dá lucro
Foi por uma paixão semelhante pelo agronegócio que a família de Aurélio investiu tanto em tecnologia. Caminho de sucesso e empreendedorismo que não teria dado certo se não fosse o apoio da Energisa, concessionária que abastece a região com energia elétrica e que abraçou os projetos da Fazenda Annalu, localizada a 270km de Campo Grande, entre as vilas Porto Vilma e União, na cidade de Deodápolis.
A propriedade, que está na família do empresário rural Aurélio Rolin Rocha há quase 20 anos, tem uma produção diversificada, com foco na agricultura, piscicultura e pecuária. Mas, essa mudança foi recente. Foi por volta de 2016, quando Aurélio, que hoje tem 29 anos, assumiu os negócios da família e insistiu que algumas práticas no campo precisavam ser repensadas e outras ampliadas. De forma visionária, o produtor rural investiu alto, principalmente em irrigação – por isso a presença e apoio da Energisa era tão necessária.
“Na verdade, depois que essa nova geração assumiu, investimos bastante. A gente pensou em diversificar as atividades da fazenda e melhorar a produtividade e eficiência. Os investimentos feitos foram: a irrigação, investimos na questão de energia. Para você ter um setor de agricultura irrigado é necessário uma linha de fornecimento de energia bacana; investimos também na automação da nossa piscicultura”, detalha Aurélio.
Atualmente, a fazenda que possui atuação na pecuária, piscicultura e agricultura depositou a confiança à Energisa. Como uma grande consumidora de energia, insumo de extrema importância para a Fazenda Annalu, o apoio e investimentos feitos pela concessionária de energia trouxe segurança aos aportes feitos pela família do produtor rural.
“A questão da energia traz vários benefícios. Primeiro temos a previsibilidade. Nós podemos aumentar a produtividade e a eficiência porque sabemos que o insumo de energia está chegando. Segundo, no caso da irrigação. Qual o grande problema da agricultura hoje em dia? A questão climática. Quando você tem uma agricultura irrigada, você elimina a imprevisibilidade do tempo, do clima”, frisa Aurélio.
Tudo isso resultou em crescimento. “A grosso modo, após os investimentos e garantia do insumo vital, a energia, a nossa fazenda teve um crescimento de 40% nas três frentes de produção que atuamos”, detalha o produtor rural Aurélio.
Investimento no futuro
Desde que assumiu a concessão do abastecimento de energia elétrica em Mato Grosso do Sul, em 2014, a Energisa já investiu mais de R$ 3 bilhões na expansão e melhoria do sistema no estado. Os desenvolvimentos de várias cidades estão atrelados ao promissor desempenho da companhia.
O gerente de Planejamento e Orçamento da Energisa-MS, Antônio Matos, destaca o comprometimento da companhia em atender todos os clientes, garantindo a missão de transformar a energia em conforto e em novas possibilidades. O representante destaca que obras como as feitas na Fazenda Annalu trazem inúmeros benefícios, que vão além do individual. O desenvolvimento é amplo, é coletivo e abrange vários segmentos de todo Mato Grosso do Sul. Apenas em 2022, até setembro, cerca de R$ 700 milhões foram investidos para aumentar ainda mais a eficiência do insumo cada vez mais importante aos sul-mato-grossenses.
Grandes investimentos, a exemplo da Fazenda Annalu, são avaliados pela Energisa buscando a melhor solução técnico-econômica. Desde as primeiras tratativas, a companhia deu suporte ao atendimento a fim de atender as necessidades do cliente. “Na região de Deodápolis também fizemos investimentos para atender os clientes. Em específico para atender a fazenda Annalu, nós fizemos um investimento de R$ 3 milhões”, afirma Matos.
O gerente vê os investimentos nas propriedades como grandes potenciais para alavancar o desenvolvimento do estado. Para Matos, bem como para Aurélio, a energia é fator crucial para a ampliação de vários setores de Mato Grosso do Sul. “A energia é um fator de desenvolvimento do nosso estado. Os investimentos que nós temos feito garantem a expansão do consumo de energia elétrica através das indústrias, e principalmente aqui em Mato Grosso do Sul pelo agronegócio, que tem sua força e pujança. A energia elétrica se traduz em conforto e desenvolvimento aos nossos clientes”, pontua.
Retirado de https://primeirapagina.com.br/mato-grosso-do-sul/