Golpistas usam técnica de deepfake para acessar aplicativos de bancos e furtar; especialista dá dicas de proteção.

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Golpistas utilizaram a técnica deepfake para acessar apps bancários em celulares e furtar mais de R$ 700 mil de clientes de bancos em Campo Grande, segundo a polícia. Para especialistas na área digital, o novo golpe é “sofisticado” e faz com que os usuários de bancos online redobrem a atenção.

Confira dicas de proteção:

  • Use autenticação de dois fatores;
  • Nunca acesse os aplicativos de banco em redes de internet públicas;
  • Atrele a autenticação das contas a aplicativos específicos.

Uso de deepfake para o crime

Foram apreendidos dispositivos eletrônicos e um veículo Land Rover, comprado com o dinheiro do crime.  — Foto: Reprodução
Foram apreendidos dispositivos eletrônicos e um veículo Land Rover, comprado com o dinheiro do crime. — Foto: Reprodução

Segundo investigação da Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros (Garras), os hackers estudavam as vítimas nas redes sociais, colhiam imagens e criavam novas imagens digitais por meio de algoritmos.

“A investigação aponta para o uso de softwares muito sofisticados e uma técnica nova. A polícia descobriu o esquema fraudulento que enganou muitas vítimas de três bancos digitais. Os bandidos usavam aplicativos para aplicar as fraudes. Com o dinheiro furtado os golpistas aplicavam o montante em criptomoedas para dar fim ao rastro do crime”, explica o delegado João Paulo Sartori.

Na operação do Garras, Wellington de Paula Bogado, de 35 anos, e Wemerson Melqui Salviano da Silva, de 29 anos, foram presos como participantes da organização criminosa. A audiência de custódia dos dois suspeitos será realizada nesta quinta-feira (15).

Além dos suspeitos presos, computadores de alta tecnologia, outros dispositivos eletrônicos e um veículo foram apreendidos. O caso foi registrado por furto qualificado pelo concurso de pessoas e fraude. Os policias do Garras seguem em investigação, já que a participação de outras suspeitos não é descartada.

Retirado de https://g1.globo.com/ms/mato-grosso-do-sul/

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