Nos últimos anos, temos visto os meses serem “pintados” de cores, como no caso do “Setembro Amarelo”, “Outubro Rosa” e “Novembro Azul”. As campanhas são trabalhadas incisivamente e correspondem a prevenção ao suicídio, ao câncer de mama e ao câncer de próstata, respectivamente.
Por ser elementos de fácil associação e fácil fixação à memória, as cores são usadas para identificar campanhas, normalmente ligadas a saúde. Porém, ainda não existe um calendário oficial estabelecendo a cor de cada mês, mesmo assim, cada vez há mais campanhas relacionada as cores dos meses.
Em campanhas, o primeiro mês do ano é identificado como “Janeiro Branco”, dedicado à conscientização dos cuidados com a saúde mental e emocional.
O mês foi escolhido por ser símbolo de recomeço de ciclo, quando as pessoas estão mais propensas a pensarem em suas vidas, relações sociais, sentimentos e emoções. Esse ano o tema abordado pela campanha é “A vida pede equilíbrio”.
As emoções desagradáveis de sentir, como ansiedade, tristeza e medo fazem parte da vida desde os primórdios e foram sendo adaptadas com o passar do tempo, porém, é necessário identificar quando esses sentimentos não estão controlados.
Para a psicóloga Dayana Jorcuvich, “temos a noção de que um problema de saúde mental acomete o indivíduo quando a frequência e a intensidade das emoções desagradáveis são sentidas em proporções aumentadas”, sendo os períodos de tristeza predominantes no cotidiano.
Entretanto, ainda há um tabu com o tema “saúde mental” na sociedade, por isso é necessário deixar o preconceito de lado, identificar os sintomas para posteriormente trata-los.
Dentre os sinais que devem ser observados estão tristeza e preocupações excessivas; cansaço sem motivo aparente; perda do prazer por atividades que antes gostava; desmotivação pelo trabalho; alterações de humor ou alucinações.
Com isso analisado é importante buscar ajuda multiprofissional, além de colocar em prática o básico, que é se alimentar bem, dormir 8 horas e praticar atividade física.
“Cada pessoa na sua individualidade deve observar e analisar sua própria realidade e somado aos seus valores de vida adicionar novos hábitos realistas de serem cumpridos”. “Cuidar da saúde mental também é parte de cultivar hábitos saudáveis de vida”, explica a psicóloga Dayana Jorcuvich.
De acordo com dados da Agência Brasil, o Ministério da Saúde apontou que a prevalência de depressão ao longo da vida no Brasil atinge mais de 30 milhões de brasileiros. Na América Latina, o país é o que tem a maior quantidade de casos da doença, segundo dados da Organização Mundial da Saúde.
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