A Avenida Filinto Muller, em frente ao Lago do Amor, em Campo Grande, foi interditada pela Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran). A interdição foi adotada como medida preventiva diante do risco de avanço do desmoronamento do aterro de um trecho de 170 metros do passeio público e da ciclo-faixa, caso volte a chover.
O trecho fica entre as rotatórias das avenidas Georges Chaia e Gabriel Spipe Calarge.
Segundo a prefeitura de Campo Grande, ficou programada para a próxima terça-feira (17), a apresentação de três alternativas de projetos para recomposição do trecho do aterro de sustentação da pista e da ciclo-faixa próxima da travessia do Córrego Bandeira.
A primeira alternativa é recompor o aterro com o formato da obra original (com contenção do aterro com placas e trilhos); a segunda, trocar os trilhos por concreto, refazer tudo e construir paredes de concreto para proteger o barraco do córrego, mas isto envolveria a anuência da Universidade Federal, já que o Lago do Amor e a área a jusante do Bandeira, está dentro do campus da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Outra possibilidade é trocar trilhos e placas, por concreto para contenção do barranco.
O temporal do último dia 4 quando choveu 159 milímetros, precipitação esperado para todo o mês de janeiro, levou um trecho de 150 metros de aterro, arrastou placas de concreto da contenção do aterro, afundando a calçada.
“Vamos escolher alternativa de projeto mais adequada tecnicamente”, explica o secretário Domingos Sahib Neto, titular da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep).
A obra deve ser contratada com dispensa de licitação diante da urgência da execução.
Retirado de https://g1.globo.com/ms/mato-grosso-do-sul/