Em dia de mais uma paralisação das escolas de Campo Grande, professores e prefeitura discutem reajuste.

Categoria tem protestado massivamente desde novembro (Foto: Henrique Arakaki/Jornal Midiamax)

Esta quinta-feira (15) é dia de mais uma paralisação nas escolas municipais em Campo Grande. Enquanto parte das unidades para, a prefeita Adriane Lopes (Patriota) se reúne com a ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública) para negociar o reajuste dos professores.

De acordo com o novo presidente do sindicato, Gilvano Bronzoni, representantes de ambas as partes se reúnem na manhã desta quinta para tentar dar fim ao imbróglio que dura semanas. A categoria pede o reajuste salarial de 10,39%, previsto em lei, e deixado pelo ex-prefeito Marquinhos Trad de ‘herança’ para Adriane.

Conforme Bronzoni, as escolas estão com “grande adesão” à paralisação. “Nós temos escolas paradas completamente; algumas parcialmente, mas outras decidiram não parar”, afirmou ele ao Jornal Midiamax.

A reportagem adiantou na quarta-feira (14) que alguns profissionais da categoria temem que a falta de definição de um calendário de reposição prolongue a reposição do ano letivo.

O tema do calendário de reposição segue nesse impasse desde 8 de dezembro, quando houve o fim da greve dos professores da rede municipal que iniciou em 2 de dezembro. Além dos cinco dias de greve, duas paralisações dos dias 25 e 29 de de novembro precisam ser repostas, assim como a desta quinta-feira.

Piso salarial dos professores

Os professores exigem o cumprimento da Lei 6.796/2022, que prevê o reajuste escalonado de salário de 64% até 2024 para o piso de 20 horas, após acordo da categoria com a Prefeitura em março deste ano, ainda na gestão do ex-prefeito Marcos Trad (PSD).

Porém, a atual administração alega que teme a Lei de Responsabilidade Fiscal, devido aos gastos para os cofres públicos caso o reajuste seja efetivado.

Retirado de https://midiamax.uol.com.br

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